quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Médicos americanos criticam exame de esforço em check-up.

Esteira

imagem: http://bit.ly/MbhKz2

Painel de especialistas divulga parecer contrário à indicação do teste para pessoas sem sintomas cardíacos

Falsos-positivos podem desestimular atividade física, diz o grupo; para cardiologista brasileiro, parecer é equivocado

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Médicos americanos do U.S. Preventive Services Task Force divulgaram um parecer contrário ao pedido de teste de esteira em check-ups para pessoas sem sintomas de doença cardíaca.

A força-tarefa é formada por especialistas em prevenção que fazem recomendações quanto ao rastreamento de doenças em pessoas sem sintomas após extensa revisão de estudos publicados.

O mesmo grupo divulgou, no ano passado, uma recomendação contra a realização de exame de sangue para detectar câncer de próstata (PSA) como teste de rotina.

Segundo as recomendações dos médicos, publicadas ontem no periódico "Annals of Internal Medicine", adultos sem diagnóstico ou sintomas de doença cardíaca (como dor no peito) e com baixo risco de ter algum problema cardiovascular não devem se submeter ao teste de esforço. O risco é definido por vários fatores, como pressão alta, tabagismo, idade avançada, obesidade e diabetes.

MAIS DANOS

O teste pode, inclusive, trazer mais problemas do que benefícios para a população com pouca probabilidade de ter uma doença cardíaca, afirma o grupo de especialistas.

Um resultado que indica uma doença inexistente pode levar a exames invasivos e tratamentos desnecessários, sem contar o medo e a ansiedade que podem afastar as pessoas da atividade física.

Segundo Armando Norman, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina da Família, o teste de esforço na esteira é de baixa qualidade em pessoas assintomáticas.

"Tem pouca sensibilidade e especificidade. Se usam o teste de forma irresponsável, as pessoas correm o risco de ser rotuladas como cardíacas e ter o senso de saúde plena abalada com a possibilidade da doença", afirma.

Já na população de risco moderado e alto, o relatório afirma que as evidências são insuficientes para apontar os benefícios e danos do teste.

Isso significa que o médico deve avaliar caso a caso para indicar o exame.

Mas, de acordo com Carlos Hossri, cardiologista do HCor (Hospital do Coração), os médicos da força-tarefa se baseiam em uma visão errada ao fazer tal recomendação.

"Eles não consideram grandes estudos epidemiológicos e diretrizes que mostram os benefícios do teste na população de maior risco."

Hossri diz que o teste é indicado para pessoas de alto risco, com histórico familiar e que vão iniciar uma atividade física, mesmo sem sintomas de doença cardíaca.

"É uma ferramenta útil que orienta o prognóstico, e só quem não é do 'métier' para falar que não tem validade."

Já Norman diz que, mesmo ao iniciar a atividade física, a história clínica pode ser mais importante, e deve prevalecer o bom senso de começar de forma moderada.

"Hoje há uma epidemia de check-up. A pessoa não tem doença nem sintoma, mas busca segurança na tecnologia para dizer que está bem."

Fonte: Folha Ciência + Saúde

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Porque a Apple vai reinar por mais 10, 20, 30 ou 40 anos.

Alguns dias atrás a Apple publicou os resultados do seu terceiro trimestre de faturamento. Imediatamente após o anúncio dos resultados, os babacas dos analistas de wall street apareceram na mídia para dizer que ficaram desapontados com os resultados. Tadinhos desses FDPs!

Mac
Esses mesmos FDPs que vivem de especulação de empresas com seus cabelos melados de gel e terninhos de bonequinho de bolo de casamento e que são o GRANDE MAL do mundo capitalistamo. FDPs que vivem de comprar e vender dinheiro e nunca construíram nada de bom para o planeta.

FUCK YOU ASSHOLES!!!

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Fonte: BIZREVOLUTION

 

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Café Philo traz Sérgio Medeiros

O diretor da EdUFSC Sérgio Medeiros comanda o 43º encontro do Café Philo deste semestre, no dia 27 de junho, às 19 horas, no auditório da Aliança Francesa, com uma conversa sobre “Claude Lévi-Strauss e o Totemismo”. A conferência é uma homenagem ao célebre autor de Tristes trópicos, com quem Medeiros trocou conhecimento no Laboratório de Antropologia Social, em Paris, onde realizou pesquisa entre 1994 e 1995. Ao final do encontro Sérgio Medeiros lança Totens, seu último livro de poemas, publicado pela Iluminuras. Informações: 37219459 e 99110524.

Fonte: Agecom UFSC

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Democracia 'made in' Paraguai

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Impeachment relâmpago do presidente Fernando Lugo tira o Paraguai do esquecimento internacional. A crise política é resultado de uma longa história de furos na democracia e de enriquecimento da elite às custas da população.
Nashla Dahas

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Caneta digital poderosa: A revolução da escrita num capítulo à parte

É a caneta digital do Surface.

Manter uma agenda tradicional, aquela de papel, toda bonitona que você “ganhou” daquele  fornecedor, atualizada, organizar seus apontamentos,  não é uma coisa fácil, pelo menos para a maioria das pessoas. Você recebe aquela agenda de fim de ano e promete para si mesmo (entre emagrecer e outras coisas…) em manter uma organização de suas atividades, compromissos…e o que era difícil ficou mais difícil ainda com as agendas eletrônicas do email particular, trabalho, enfim você acaba tendo um punhado de compromissos em cada lugar e tendo difícil missão de integrar tudo.

Pensando nisso, a ADAPX, uma empresa com foco em desenvolvimento de softwares com uma interface natural, apresentou o Capturxfor Microsoft Office OneNote, uma caneta digital (veja foto ao lado) que permite captura tudo o que for escrito em um bloco de notas,  de papel mesmo, transferindo-o direto para seu computador, onde você pode editá-lo, inclusive inserir uma tag (etiqueta) de forma que seja mais fácil encontrar suas anotações.

Enquanto a caneta digital está na base, seus dados são transferidos para o OneNote, da Microsoft. É possível ainda converter os textos escritos à mão em sua agenda para texto editável. Por enquanto o único idioma disponível é o inglês  – EUA.

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Fonte: http://carreiradeti.com.br/

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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Google traz comando de IRC para Google Talk

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Por Renê Fraga em 8 de junho de 2012 – 14:01

Se você foi um entusiasta do IRC, com certeza vai adorar esta novidade do Google Talk.

O Google anunciou a integração do comando “/me [frase de sua escolha]” em sua versão online do Google Talk, aquele disponível no Gmail, Google+, Orkut, etc.

Assim como ocorria na clássica rede de bate-papo, o comando expõe uma expressão ou status em um visual diferenciado na timeline.

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terça-feira, 5 de junho de 2012

Baixa autoestima leva escola chinesa a abrir turma só para meninos

FERNANDA MORENA
Direto de Pequim

 

 

Com melhores notas e mais chances de entrar nas universidades de maior prestígio, as estudantes chinesas têm causado um movimento de contrafluxo na cultura paternalista do país. A preocupação com a consequente falta de confiança pessoal e a baixa na masculinidade gera a chamada "crise dos meninos", que temem um possível mundo sob o controle das mulheres.

Confira os 10 melhores sistemas de ensino do mundo

"A educação superior é o único nível da sociedade em que as mulheres se dão melhor na China", conta a americana Leta Hong Fincher, doutoranda em Gênero na Universidade Tsinghua, em Pequim, uma das mais respeitadas do país.

A fim de garantir a entrada de mais meninos nas universidades de ponta, como Tsinghua, Universidade de Pequim, Jiaotong, Universidade do Povo e Universidade de Comunicação, a Escola de Ensino Médio Número 8 abriu inscrições para uma classe só de meninos. O projeto, aceito em caráter experimental, foi aprovado no final de março e entrou em vigor no dia 18 de abril.

A ideia inicial de Lu Qinsheng, diretor da escola, era transformar o estabelecimento todo em uma escola preparatória para rapazes. Mas seu pedido só foi concedido para duas classes experimentais com a capacidade para 60 alunos.

A crise dos meninos chineses 
O fenômeno não é isolado e já vem sendo estudado em escolas mundiais há décadas. Analistas propõem diversos métodos disciplinares para manter meninos competitivos na escola e que levem em consideração as diferenças neurológicas entre os gêneros. A separação das classes, porém, é controversa no mundo acadêmico, com as escolas preparatórias masculinas e internatos sendo criticados pela formação de jovens menos capazes de lidar com o sexo oposto.

Para Lu, meninas são mais disciplinadas e, por isso, atingem melhores resultados na escola, o que abala a confiança dos meninos em suas próprias capacidades. Uma aula sem meninas, diz o diretor da escola de Xangai, permite a execução de um plano didático especial, a fim de que os alunos "possam atingir suas capacidades plenas".

Especialistas da Academia de Ciências Sociais de Xangai apontam que a crise dos meninos revela problemas com o sistema educacional e de avaliação chinês, que desconsidera características comumente masculinas, como hiperatividade. "Os meninos chineses são mais mimados do que as meninas, pois crescem sob o valor cultural que diz que, para que casem, eles precisam ter um apartamento, e os pais devem comprar o imóvel", explica Leta. "Com isso, os meninos acreditam que os pais, a sociedade, devem algo a eles, e tendem a se esforçar menos".

Conforme o Atlas Mundial de Gênero na Educação 2012 da Unesco, as escolas chinesas têm mais meninas matriculadas do que meninos. Cerca de 78% dos meninos em idade para cursar o ensino médio estão matriculados, ao passo que 83% das meninas têm uma vaga garantida nas escolas nacionais. Na graduação, a média comparativa cai para 24% dos meninos e 25% das meninas.

A necessidade financeira, que obriga diversos jovens de famílias pobres a trabalhar, é uma das causas da descontinuidade na educação. Para chinesas da zona rural, que estudam até o sexto ano, em média, o fato de serem alfabetizadas é suficiente. Depois disso, elas partem ou para o casamento ou para o trabalho no campo.

A separação dos gêneros 
A separação entre meninos e meninas na escola criou um debate na mídia chinesa. Primeiro, porque sugere que meninos que convivem com meninas perdem masculinidade. A segunda questão levantada é a dificuldade que os meninos poderiam vir a ter durante a fase adulta para se relacionar com o sexo oposto. Por fim, a terceira questão seria o aumento da violência nas escolas devido aos "ânimos masculinos". "Os meninos lidam de forma pior com autoridade que meninas, e são mais difíceis de controlar. Principalmente na China, por serem os preferidos das famílias e, assim, mais mimados", avalia Leta.

Em abril, a escola Yueqing Yucai, de Zhejiang, província no nordeste do país, emitiu uma série de proibições com relação ao contato entre meninos e meninas. Estão proibidos os passeios de mãos dadas, conversas em locais privados (como corredores escuros) e o namoro entre os estudantes. A ideia é forçar que os alunos se foquem nos estudos.

Em diversas províncias, as meninas são ainda obrigadas a manter os cabelos curtos para que não chamem a atenção dos meninos.

Mulheres sofrem discriminação na China 
Ainda que as meninas garantam notas mais altas e ocupem mais vagas nas instituições de ponta, os setores da educação que atraem os meninos são os que garantem salários mais altos, como tecnologia da informação e engenharias (71% dos estudantes são homens) e administração de Empresas (52%). Apenas 25% das vagas para cursos de MBA são ocupadas por mulheres.

"As meninas chinesas estudam muito e conseguem se especializar altamente. Porém, os avanços femininos na educação não se traduzem no fortalecimento das mulheres cultural ou economicamente", explica Leta. "As mulheres ainda ganham menos, têm menos chances de serem promovidas e têm uma carreira mais curta".

As razões para a discriminação vão além da cultura e aumentam conforme as mulheres envelhecem, diz Leta. Pelos costumes, as chinesas devem casar aos 25 anos, ter filhos aos 28 e aposentar-se entre 50 e 55 anos. "Os empregadores têm mais medo de contratar mulheres em função da posição social que ocupam, por serem mães e precisarem cuidar dos filhos", acrescenta a especialista.

O governo chinês não tem políticas de gênero para garantir que ou a crise dos meninos não ocorra ou que as mulheres não sejam discriminadas no mercado de trabalho. Além de a lei chinesa garantir aos homens uma aposentadoria mais tardia, a representação feminina política é virtualmente nula. "Se o governo tomasse medidas firmes contra a discriminação de gênero e não alardeasse uma 'desvantagem' masculina, a igualdade seria maior e o mercado de trabalho, mais saudável", reitera Leta.

Fonte: Terra Educação

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Incrivel!!! Centro de Eventos da UFSC está interditado

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O Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina foi interditado na manhã desta segunda-feira, dia 4, por causa do alagamento de vários setores provocado pela chuva que começou na madrugada. Foram fechadas a praça de alimentação, a livraria Livros & Livros, a agência do banco Santander, as lojas e a parte administrativa.A água tomou conta do prédio porque a empresa que fazia a troca da cobertura retirou as telhas no fim de semana sem levar em conta o risco de chuva, que era prevista desde quinta-feira.

A direção do Departamento de Cultura e Eventos estima que será possível reabrir os restaurantes e cafés amanhã, quando a energia for religada. A conclusão da obra na cobertura depende da melhoria nas condições do tempo. A empresa Salve, responsável pelo serviço, estima em oito dias úteis o prazo para a conclusão dos trabalhos.

Fonte:divulga@setic.ufsc.br

 

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Comissão de juristas aprova cópia integral de livro, CD e DVD

Punição de crimes contra direito autoral, porém, deve crescer no novo Código Penal

A comissão de juristas que discute a reforma do Código Penal no Senado aprovou ontem a liberação de cópias integrais de livros, CDs e DVDs, desde que para uso próprio e sem fins comerciais.

A reprodução parcial já é autorizada hoje, em porcentagens que variam conforme a mídia copiada. Caso a sugestão dos juristas seja acatada pelo Congresso, a cópia completa -desde que única, feita a partir de um original e de uso exclusivo e privado de quem copiou, sem objetivo de lucro- será liberada.

Luis Flávio Gomes, membro da comissão, diz que a proposta "oficializa o que todo mundo faz". "As editoras vão puxar nossas orelhas."

Por outro lado, a comissão endureceu penas para quem violar direitos autorais. O mero uso da obra não autorizado pelo autor, sem ganhos comerciais, continuará sendo um crime leve, com pena de 6 meses a 2 anos de prisão.

A pena aumenta, porém, se a obra for divulgada por internet ou outro meio que facilite a disseminação (de 1 a 4 anos). A pena sobe se houver uso comercial: 2 a 5 anos.

Foi tipificado ainda um crime que pune o plágio intelectual, cujo exemplo mais comum é a cópia de trabalhos acadêmicos. As propostas da comissão de juristas devem ser entregues para votação no Congresso até o fim de junho.

 

NÁDIA GUERLENDA
DE BRASÍLIA

Fonte: Folha Poder

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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento

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Hoje, 21 de maio, é comemorado em mais de 100 países o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2001, mesmo ano em que foi feita a Declaração Universal da Unesco sobre a Diversidade Cultural. Em 2005, a Assembléia Geral da Organização adotou a Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais. A convenção foi promulgada no Brasil em 2007 e, até agora, 109 países já ratificaram o documento.

Para comemorar a data a Unesco criou em 2008, o Festival Internacional da Diversidade. O evento, que começou no dia 17 e vai até o dia 27 de maio, está sendo realizado na sede da Unesco, em Paris, com atrações musicais e artísticas que têm como característica a diversidade cultural. O Festival, que acontece simultaneamente em vários países membros, busca dar voz e visibilidade à riqueza da diversidade cultural em todo o mundo.

No Brasil, o Ministério da Cultura criou no dia 7 de abril de 2004, por meio do Decreto n.º 5.036, a Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) com o objetivo de promover e proteger a diversidade das expressões culturais. Em 2007 foi lançado, no âmbito da SID, o Programa Identidade e Diversidade Cultural – Brasil Plural, para garantir o acesso dos grupos e redes de agentes culturais, responsáveis pela diversidade das expressões culturais brasileiras, aos recursos públicos para o desenvolvimento de suas ações.

Para o secretário da Identidade e Diversidade Cultural/MinC, Américo Córdula, o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural estão ligados à busca da solidariedade entre os povos, à consciência da unidade do gênero humano e ao desenvolvimento dos intercâmbios. “A luta pela promoção da diversidade e dos intercâmbios culturais é a nossa forma de mostrar que outro mundo é possível”, afirma Córdula.

Segundo ele, orientada pelo princípio da dimensão cidadã da cultura, a SID desenvolve suas políticas em parceria com a sociedade civil, articulando lideranças e entidades representativas, por meio da constituição de grupos de trabalho, colegiados, fóruns, oficinas temáticas, seminários e congressos. “A atuação da Secretaria consiste na promoção de diálogos com segmentos da comunidade cultural que têm pouco acesso aos mecanismos de incentivo”, esclarece o secretário.

Estímulo à diversidade cultural com premiação
A Secretaria busca ainda fomentar as várias manifestações da diversidade cultural por meio da publicação de editais de premiação de iniciativas e projetos culturais desenvolvidos por segmentos como os indígenas, os mestres da cultura popular, os ciganos, os idosos, a juventude, os integrantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), as crianças, os deficientes e as pessoas em sofrimento psíquico.

Entre 2005 e 2009 foram realizados 15 concursos públicos que receberam 7.595 inscrições. Do total de inscritos, 1.380 projetos foram premiados pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural. Cerca de R$ 20 milhões foram investidos nesses editais no período de 2005 a 2009 e, em 2010, mais de R$ 5 milhões serão aplicados na realização de 5 editais.

Três deles, o Prêmio Cultura Hip Hop 2010 – Edição Preto Ghóez, o Prêmio Culturas Ciganas 2010 e o Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa – Edição Inezita Barroso já estão com as inscrições abertas (www.cultura.gov.br/diversidade). A SID realizará, ainda neste ano, os concursos: Prêmio Arte e Cultura Inclusivas 2010 – Edição Albertina Brasil – Nada sobre Nós sem Nós, e Prêmio Culturas Indígenas – Edição Marçal Tupã-y.

Unesco acredita que a diversidade pode abrir canal de diálogo entre os povos
A diretora geral da Unesco, Irina Bokova, lembrou, em manifesto oficial, “que, no Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvovimento, devemos refletir sobre as formas de participar, humana e concretamente, da construção da tolerância para com as diversas manifestações culturais de todos os países”.

Bokova cita ainda a Declaração Universal da Unesco para a Diversidade Cultural elaborada em 2001: “Ela postula, com firmeza, que a diversidade cultural é tão necessária para o ser humano, como a biodiversidade é para a natureza. Nesse sentido, constitui patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benefício das gerações do presente e do futuro”, informa a diretora da Unesco.

Para Bokova, apesar de vivermos num mundo interconectado, ainda temos dificuldades de comunicação e, para tanto, devemos intensificar o diálogo entre as culturas com o objetivo de estreitar os laços entre os povos de todo o planeta e facilitar o progresso das civilizações. “Temos que ter consciência de que todas as culturas são iguais em dignidade e direitos”, observa ela.

A diretora geral da Unesco aproveita a data para conclamar os governantes, as comunidades e a sociedade civil, de todos os países, para que adotem medidas concretas em defesa da diversidade cultural, colocando-a na vanguarda do diálogo. “Todos nós devemos avançar com o objetivo de construir um mundo solidário, cuja riqueza e força estejam no coração de sua diversidade”, reivindica Bokova.

Trabalho pioneiro do MinC
A coordenadora cultural da Unesco no Brasil, Jurema Machado, acredita que a diversidade cultural brasileira, seja no campo da culturas, dos conhecimentos tradicionais, da arte e da criatividade, tem um enorme significado no contexto mundial . “O país atravessa um dos períodos mais marcantes da sua história tendo em vista que a gestão dessa diversidade, ou seja, a capacidade do Brasil de manejar esse acervo de forma a, não apenas garantir a sua manutenção, mas também assegurar a sua incorporação ao processo de desenvolvimento, interessa não apenas aos brasileiros, mas também ao resto do mundo”, reflete Machado.

Para a coordenadora da Unesco, o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural, tem desenvolvido um trabalho pioneiro, em suas ações de políticas culturais, no que se refere à introdução sistemática desse tema, em toda a sua amplitude. “Além disso, desconheço, em outros países do mundo, um trabalho tão dedicado, amplo e contínuo de difusão e divulgação da Convenção da Unesco para a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais como o que tem sido feito no Brasil”, assegura ela.

(Heli Espíndola- Comunicação/SID)

Fonte: MinC

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Lei de Acesso gera pedidos de acesso a papéis da ditadura

A área militar no Executivo federal, em Brasília, recebeu 119 pedidos de informação nos três primeiros dias de vigência da Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor na última quarta-feira.

A nova lei permite que todo cidadão requisite quaisquer informações a Executivo, Judiciário, Legislativo e Ministério Público.

Os órgãos têm a obrigação de atender os pedidos, sob pena de punição ao servidor que se recusar a fornecê-las.

No Ministério da Defesa e nas Forças Armadas, houve procura por documentos produzidos pela ditadura militar (1964-1985), como eventuais relatórios sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975) e o atentado a bomba no Riocentro, em 1981.

Os militares também receberam pedidos sobre o Plano Nacional de Defesa, que prevê investimentos bilionários.

O Ministério da Justiça e sete órgãos a ele vinculados, como a Polícia Federal e o Arquivo Nacional, receberam 144 pedidos nos três dias.

As dúvidas mais frequentes dizem respeito a processos por indenizações previstas na Lei da Anistia, dúvidas sobre viagens e outros gastos e atas de reuniões.

Embora tenham sido duas das áreas mais acionadas na Esplanada dos Ministérios, com 12% do total de pedidos, a área militar e o Ministério da Justiça não apareceram no ranking divulgado pela CGU (Controladoria Geral da União) na sexta-feira.

A divergência ocorreu porque, no caso do Ministério da Justiça, a CGU não contabilizou os pedidos feitos aos órgãos subordinados à pasta.

Na lista da CGU, o mais requisitado foi o Banco Central, com 160 pedidos de um total de 2.217. O BC explicou à Folha, porém, que um erro no sistema o levou à primeira posição: um mesmo pedido foi contabilizado 58 vezes.

Sem a repetição, o BC cai para o terceiro lugar e o Ministério da Justiça sobre para o primeiro. A área militar é a terceira mais procurada, abaixo do Ministério do Planejamento.

SENADO

Em três dias de vigência da Lei de Acesso, o Senado recebeu 42 pedidos de informação. O mais polêmico é a lista dos salários dos servidores da Casa. A diretora-geral, Dóris Peixoto, informou que os dados não seriam revelados porque estariam protegidos pela Constituição.

Na sexta-feira, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que vai esperar que o Executivo detalhe como vai ser feita a divulgação da sua folha.

A maioria dos pedidos feitos ao Senado está relacionada a despesas e mordomias, como o fornecimento de combustível para carros oficiais, gastos com apartamentos funcionais e aposentadorias de ex-senadores.

O STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu pouco mais de dez pedidos, na maioria informações sobre despesas dos 11 ministros da corte.

RUBENS VALENTE
LÚCIO VAZ
de BRASÍLIA

Fonte: Folha Poder

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Preconceito revela o pior da rede, diz especialista.

Comentários radicais preocupam pela ausência de pudor das pessoas

Apesar do elitismo nas reações à massificação, 'exclusividade' não passa de estratégia para vender mais produtos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"O que me preocupa não é o incômodo que esses usuários sentem quando um serviço deixa de ser restrito, mas como alguns reagem", diz a especialista em novas tecnologias e mídias digitais Elis Monteiro, 36. "A rede social libera o que tem de pior no ser humano."

Ela conta a história de uma palestra que fez no ano passado. Um adolescente disse, ao microfone, que o Facebook deveria ser fechado para quem tinha ensino superior.

"Quase fui vaiada pela plateia porque discordei", conta. "Ele me chamou de hipócrita e disse: 'Você não quer conviver com a sua empregada nas redes sociais'."

Para Monteiro, muitos não percebem que não há dissociação entre as vidas on-line e off-line. "As pessoas agem como se fossem duas. Quando adquirem o manto virtual, muitos acham que podem falar o que quiser."

"Muitos dos preconceitos que aparecem na internet já fazem parte da nossa sociedade", diz Raquel da Cunha Recuero, 34, doutora em comunicação e informação pela UFRGS. "Mas eles se tornam mais explícitos na rede."

Autora do livro "Redes Sociais na Internet", Recuero diz que a rede obriga o contato com quem é diferente, e isso faz com que ideias entrem em choque. "Pessoas de opiniões diferentes compartilham círculos em comum."

Para ela, como as pessoas não veem com quem estão interagindo, tendem a ser mais agressivas. "Isso gera muito conflito, mas gera interação".

"A pessoa que já conhece a ferramenta se incomoda com quem acaba de chegar", diz Monteiro. "Mas o iniciante está fazendo a mesma coisa que o incomodado fazia quando começou a usar o aplicativo. É um ciclo natural que vai sempre se repetir."

NICHOS DE MERCADO

Orkut, Facebook, Twitter, Instagram. Para Rodolfo Scachetti, 33, doutor em sociologia pela Unicamp, essas redes começaram com grupos mais restritos, e, aos poucos, o sucesso fez com que a expansão fosse inevitável.

Como o intuito da empresa é continuar crescendo, a busca será sempre por novos usuários. "Esgotado um território, busca-se outro."

Algumas empresas exploram a demanda por exclusividade. "Temos de ser mais espertos", diz Scachetti. "Há milhares de carros com a maçã colada nos vidros. Não se trata de exclusividade, mas de percepção de exclusividade."

"A Apple tem um posicionamento de marca reforçado por sua política de preços altos -que valoriza o atributo 'exclusividade' dos seus produtos-, mas faz produção em série."

(LUCAS SAMPAIO)

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domingo, 15 de abril de 2012

O grupo português Ongoing, que edita os jornais "Brasil Econômico" e "O Dia", fechou a compra do portal iG, que pertence à Oi.

Assinatura será amanhã; portal é o 5º do país em número de visitantes, em ranking que é liderado pelo UOL

JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO

O grupo português Ongoing, que edita os jornais "Brasil Econômico" e "O Dia", fechou a compra do portal iG, que pertence à Oi.

A Folha apurou que faltam detalhes para que o negócio seja formalizado em um contrato, que deve ser assinado amanhã. Os valores não foram revelados.

Três grupos chegaram a analisar a compra do iG. Primeiro foi a divisão de internet da RBS, no início deste ano. As conversas não prosperaram por dois motivos: o valor era alto demais e o perfil dos visitantes do portal não se alinhava com a estratégia da RBS na internet.

Após a desistência da RBS, os portugueses seguiram sozinhos até que o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, também se apresentou interessado na compra. O valor pedido pela Oi também foi um impeditivo.

A Folha apurou que, embora a proposta dos portugueses contemple um prazo maior para o pagamento, eles aceitaram as cifras pedidas.

Segundo o Ibope, o iG é o quinto maior portal do país em número de visitantes. Em março, foram 23,48 milhões de visitantes únicos.

Está atrás do R7 (da Rede Record), que teve 23,571 milhões de visitantes únicos; do Terra (da Telefônica), com 29,508 milhões de visitantes; da Globo.com (das Organizações Globo), com 29,619 milhões de visitantes e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha, que é líder com 34,324 milhões de visitantes.

ANTECEDENTES

A Oi não tinha pressa em vender seu portal e, por isso, não abriu mão dos valores. A companhia decidiu vender o iG desde que o novo presidente da operadora, Francisco Valim, assumiu o comando, em agosto do ano passado.

Com o desafio de melhorar o desempenho financeiro da companhia e recuperar a capacidade de investimento, Valim tinha a missão delegada pelos controladores da Oi de focar na operação de infraestrutura (acessos à telefonia, internet e TV paga).

Embora estivessem presentes na internet, os controladores da Oi nunca acharam que esse era um negócio do grupo. Por isso, decidiram abrir mão do iG.

A decisão ganhou força especialmente após a aquisição da Brasil Telecom, em janeiro de 2009, que fez explodir o grau de endividamento da Oi a ponto de comprometer seus planos de investimento.

No ano passado, o endividamento da companhia foi reduzido pela metade com a entrada da PT (Portugal Telecom) no bloco de controle, um acordo fechado em julho de 2011.

Com a chegada dos portugueses, o foco passou para os negócios na rede de dados (basicamente internet e TV), algo que, em Portugal, elevou a rentabilidade da PT.

Antes de atuar diretamente no Brasil, o Ongoing tinha presença no país por meio de sociedade em empresas como a Vivo e a própria Portugal Telecom.

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quarta-feira, 7 de março de 2012

Censurando o dicionário

Hélio Schwartsman

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SÃO PAULO - Ou botaram alguma coisa na água do bebedor do MPF (Ministério Público Federal) de Belo Horizonte ou o parquet não sabe para que serve um dicionário.

É despropositada a ação civil pública que o MPF ajuizou pedindo a retirada de circulação do dicionário "Houaiss", porque a obra contém "expressões pejorativas e preconceituosas" contra os ciganos.

Entre as múltiplas definições para a palavra, constam "aquele que trapaceia, velhaco, burlador" e "agiota, sovina". Evidentemente, o "Houaiss" marca esses usos como pejorativos.

Não cabe ao lexicógrafo dar lições de moral ou depurar o idioma das injustiças sociais que ele carrega, mas tão somente registrar as acepções presentes e passadas dos vocábulos. Se deixa de fazê-lo, a obra torna-se inútil.

Por isonomia, o MPF deveria também mandar recolher todos os dicionários que trazem, por exemplo, o termo "beócio". Para essa palavra, o "Aurélio" registra: "curto de inteligência; ignorante, boçal". Se olharmos para a etimologia, descobriremos que estamos diante de um imemorial preconceito dos atenienses, para os quais os habitantes da Beócia não passavam de camponeses estúpidos.

Na mesma linha vão "capadócio" (natural da Capadócia, mas também ignorante, trapaceiro, canalha), "filisteu" (antigo habitante da Palestina e pessoa inculta, vulgar), "vândalo" (membro de uma tribo germânica e destruidor), além de "lapônio", "ladino", "safardana", "maltês".

Também carregam alguma dose de intolerância termos como "judiar" (agir como judeu e maltratar), "cretino" (quem padece de hipotireoidismo), "escravo" (que vem de eslavo).

No fundo, línguas são verdadeiros catálogos de preconceitos, às vezes nem originais, mas herdados de outros povos. Com o passar do tempo, já nem os reconhecemos como tal, mas as palavras em que resultaram enriquecem e dão caráter histórico ao idioma. Privar a língua dessa dinâmica é torná-la uma língua morta.

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