segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cérebro só consegue administrar 150 amigos em redes sociais

O cérebro humano é capaz de administrar um máximo de 150 amigos nas redes de relacionamento disponíveis na internet, como Facebook e Orkut, revelou uma pesquisa realizada na Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha.

Segundo Robin Dunbar, professor de Antropologia Evolucionária na entidade, este número é praticamente o mesmo que se via antes da existência desses sites.

Nos anos 90, o cientista desenvolveu uma teoria batizada de "Número de Dunbar", que estabelece que o tamanho do neocortex humano - a parte do cérebro usada para o pensamento consciente e a linguagem - limita a capacidade de administrar círculos sociais a até 150 amigos, independente do grau de sociabilidade do indivíduo.

Sua experiência se baseou na observação de agrupamentos sociais em várias sociedades - de vilarejos do neolítico a ambientes de escritório contemporâneos.

Segundo Dunbar, sua definição de "amigo" é aquela pessoa com a qual outra pessoa se preocupa e com quem mantém contato pelo menos uma vez por ano. Homens e mulheres

Ao se questionar se o "efeito Facebook" teria aumentado o tamanho dos círculos sociais, ele percebeu que não.

"É interessante ver que uma pessoa pode ter 1,5 mil amigos, mas quando você olha o tráfego nesses sites, percebe que aquela pessoa mantém o mesmo círculo íntimo de cerca de 150 pessoas que observamos no mundo real", afirmou Dunbar, em entrevista ao jornal The Times.

"As pessoas se orgulham de ter centenas de amigos, mas a verdade é que seus círculos são iguais aos dos outros". Ainda segundo Dunbar, o comportamento de homens e mulheres em relação às amizades é diferente.

"Elas são melhores em manter as amizades apenas conversando com os amigos. Os homens precisam fazer alguma coisa juntos para se manterem em contato", explicou.

BBC Brasil

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Biblioteca de São Paulo no antigo Carandiru.



Sete anos depois de ser transformado no Parque da Juventude, o terreno onde funcionou a Casa de Detenção do Carandiru deve surpreender seus usuários a partir do próximo dia 9. Será inaugurada em uma área de 4 200 metros quadrados na Avenida Cruzeiro do Sul a Biblioteca de São Paulo, com projeto do escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini. A fachada modernosa chama atenção pelo toldo em forma de velas de barco e o interior faz lembrar uma megastore. Seu acervo reúne 30 000 livros novinhos em folha. Além do catálogo completo das editoras Companhia das Letras, Cosac Naify, José Olympio e Record, o centro cultural disponibiliza mais de 1 000 livros em braile e audiolivros. “Para formar novos leitores, é preciso oferecer títulos atraentes”, afirma a diretora Magda Montenegro. O espaço conta com oitenta computadores conectados à internet e 4 000 CDs e DVDs para empréstimo.



Por Daniel Nunes Gonçalves [com reportagem de: Carolina Giovanelli, Fernanda Nascimento e Sara Duarte]